Parece que todo artista que viveu na França nos anos 60, foi impactado por Lacan e tem em suas produções um atravessamento da Psicanálise.
Bunuel pelo visto foi um deles e aqui em Belle de Jour encontramos um farto estudo psicanalitico da personagem principal. Séverine nos dá pistas de sua infância nos sonhos e devaneios que são a marca do surrealismo no filme, a gente passa a acreditar que ela sofreu um abuso quando jovem e isso construiu um trauma…