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Se eu ganhasse uma moeda por todas as vezes que o filme expôs o pênis do Milorde Orlok, eu teria uma moeda. O que é pouco, mas já é absurdo que tenha acontecido. O filme é um espetáculo visual, que dialoga o gótico com o horror/gore, desenvolvendo verdadeiros cartões postais de uma Alemanha folclórica, mística e medieval. No entanto, o que tem de fotografia, carece de roteiro original - ou de um roteiro mais competitivo contra seu concorrente Drácula de Bram Stoker. Apesar da narrativa familiar, o desenvolvimento de alguns personagens se perde na sombra de Nosferatu, e do Willen DaFoe.
Um filme espetacular que aborda as loucuras de amar e os diálogos de dois amantes afastados pela dor. Amar também machuca, e a Fernanda Torres entrega em sua atuação toda confusão, raiva, ressentimento, tristeza e insanidade que a saudade de alguém causa em si. Em uma hora e quarenta minutos, o casal enfrenta a negacao, a raiva, a barganha e a depressão, e encerram aceitando que, apesar dos altos e baixos, dos desencontros e das desconexões, eles ainda amarão um ao outro. Amar é deixar ir, mas também saber quando ficar. O que é o amor?
No silêncio da saudade, subsiste o desejo. Na eternidade do tempo, permanece as memórias. Na amargura da vida, resiste o amor. Porque amar é flutuar, mas viver com quem ama é um desafio. Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças não é a narrativa de como um romance nasce, mas de como se vive depois que acaba. Somos feitos do que vivenciamos, o presente é produto do passado, e ainda que seja desejável esquecer, foi o que nos trouxe aqui. Quem diria que, em 2004, Jim Carey faria alguém chorar.
Não sabemos a verdade, mas podemos chegar bem perto. Anatomia de uma Queda concilia realidade e psique humana ao mastigar a relação de duas pessoas que odeiam ainda se amarem, e desenvolve os suspiros de misericórdia de alguém que busca a liberdade emocional. que perdeu há tanto tempo. Não se trata propriamente de morte ou de Justiça, mas sim da esplendorosa arte de querer viver e sentir a vida sem culpas.