De uma angiosperma monocotiledônia ao existencialismo Sartriano, o filme apresenta uma brilhante dança metalinguística - digno de vencer o prêmio de melhor poesia barroca cultista e conceptista. A obra tece a sensualidade erótica e mística da orquídea, ao passo que reflete a beleza discreta acerca do percurso para alcançá-la. Indica, também, o processo de expressão do Eu e a sua profunda bissexualidade morfológica. Em vista disso, é um gigante e genial metalinguístico contemporâneo, com certeza um dos meus filmes favoritos!