Hoje meu sábado de Carnaval foi assistindo "Orfeu Negro", e incrível como essa obra-prima nacional cada vez que assisto me mostra mais e mais camadas de um "O Cortiço" de Aluísio Azedevo. O samba como construção de uma sociedade e o morro como fotografia da história de Orfeu e Eurídice, traz uma realidade brasileira não lá de baixo mas de cima do morro. Bem pertinho do Cristo Redentor. Se tem morro, tem samba e se tem negro, tem Carnaval!