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Deliciosa e delirante animação. Era o meu favorito para o Oscar, mas Flow tem qualidades indiscutíveis.
Que experiência esse filme! Filmes narrados em câmera subjetiva são raros e experiências em geral não tão bem sucedidas (que o diga Eros, do brasileiro Walter Hugo Khouri). Mas nesse caso a experimentação funcionou perfeitamente e se justifica de maneira muito satisfatória em termos de enredo (sem spoilers!). Mostrar a dor da incompreensão e do deslocamento, da discriminação e da injustiça, exige uma forma revolucionária. Aqui, enredo e forma se casam perfeitamente numa história sobre amizade como maneira de superar…
Que importa que apenas alimente os mitos em torno do movimento? Que interessa que falha em detalhes factuais? Essa visão apaixonada sobre os cinemanovistas, dirigida pelo filho de seu maior expoente, é relatada com vigor, apresenta uma montagem magistral e faz um sobrevôo coeso sobre seu objeto de estudo, que na verdade não tinha nada de coerente. O seu aspecto conciliatório (chega a botar inimigos declarados como Walter Hugo Khouri na hostes do movimento) e integrador (Luís Sérgio Person, Linduarte…
As pretensiosas alegorias, embaladas em uma linguagem cinematográfica clichê, tiradas dos melodramas de terror, desperdiçam as cenas cruas, inclusive de sexo, que prometiam um filme instigante. Os "sustos" de blockbuster, o uso excessivo da trilha sonora para criar atmosfera angustiante talvez soassem minimamente eficazes em um enredo de terror tradicional. Mas em um ambicioso filme de arte, de conflitos edipianos, dilemas da memória e loucura, tais recursos apenas tornam rasas a pretensa densidade. Ainda mais prejudicadas pelo excesso de exposição…