Abbas Kiarostami é um diretor do mundo. O terceiro filme que vejo dele e em uma terceira língua.
Agora no Japão, o mesmo mostra a história da Akkiko, prostituta a noite e estudante de Sociologia pela manhã. É muito triste vê-la sendo construída em um cenário onde tudo é mentira, seja na relação familiar, com seu namorado e com seu trabalho. Os reflexos e pinturas são um espetáculo na construção da narrativa. Aliado a isso, os momentos sem pressa e simples dentro de carros somam com a entrega desse filme moderno sobre o Japão.