Melhor continuação desde Aliens: o resgate (o que não é tão difícil). Muito legal como o filme traz referências a toda a franquia, desde os bons (essencial ver o primeiro antes desse) até os momentos menos inspirados (como os filmes 3 e 4), trazendo ainda conexões interessantes com os mais recentes, como Prometheus.
Mais um trabalho inspirado do diretor Fede Alvarez, misturando o gore de seu Evil Dead com a claustrofobia de O Homem nas trevas, com uma boa dose…
Eu não sou muito fã do Deadpool como personagem, mas não achei que este filme fosse ser o que foi: entediante. Poucas (das repetitivas) piadas funcionaram para mim e poucas cenas de ação são boas de verdade. A história é fraquíssima (ninguém aguenta mais multiverso) e a vilã muito sem graça e sem motivação. Só se salva a nostalgia de ver o Wolverine e parte das dezenas de participações especiais. Infelizmente é o que tem sobrado da Marvel ultimamente.
O Bradley Cooper quer muito um Oscar. E talvez até consiga, pois seu esforço resulta em uma grande atuação como o maestro Leonard Bernstein. Cooper deixa a vaidade de lado e sabe dividir os holofotes com Carey Mulligan, que também está ótima como Felicia Montealegre, esposa de Bernstein.
Entretanto, mesmo com a dedicação do casal de protagonistas, o filme sofre para vencer o tédio, com um ritmo bem cansativo ao longo das duas horas. Acredito que o roteiro peca também…
Não é todo dia que você assiste a um filme de terror impactante de verdade. Esse realmente consegue criar um clima muito tenso e cenas bem chocantes. Podia ser ainda melhor, não fossem as decisões burras dos personagens e alguns clichês do gênero (como a pessoa que sabe de tudo e está lá pra explicar), mas o que seria do terror sem esses probleminhas, o ruim que fica bom. O capricho na direção, trilha, fotografia e atuações compensam os deslizes, resultando em um bom filme de terror, intenso, nojento e que prende do início ao fim.
