Sexta-feira, 21 de fevereiro
Centro de Referência de Assistência Social - Casa Amarela no São Matheus em Contagem.
Público engajado. Muitas crianças que partiram antes do fim do filme.
Feliz
Paro minha leitura do livro de Graciliano no capítulo 24 para assistir a adaptação de Leon.
Tenho certo fascínio por Graciliano. Talvez desde Vidas Secas. Pensando no já enfadonho debate sobre intermidialidade, o filme de Leon se distancia de seu personagem, na mesma medida em que o texto de Ramos. A câmera aberta, o plano fixo, o voice over recheado de informações muitas vezes turvas. E claro, não teria como falar do filme sem falar de sua “materialidade” ou “forma”:…
Textão de fã da franquia:
Não tem sangue no filme. Falando em morte nenhuma tem significado, não tem relevância, não tem consequência para a trama. Além da dupla principal o resto é devidamente descartável. Distrito 12 parece classe média perto do distrito 12 representado 64 anos depois em jogos 1 (o melhor filme da franquia por sinal). Snow é mal desenvolvido, um personagem passivo que posterga sua ação ativa só num confronto snowXGray (que é bem legal por sinal). Falando…
Apesar de Diegues trazer um final excessivamente positivo para um país em Transe. Apesar da atuação de Fábio ser bem sem sal. Apesar do longa se vestir de uma expectativa representativa de um país em constante mudança (migração, TV, Panair, Brasília, etc), que numa ótica possa não ser “entregue”. Apesar de haver um certo viralatismo ingênuo não problematizado.
Apesar de tudo
É um puta filme