o filme sobre um amor que nunca vai se concretizar e que dor trás isso. os personagens são filmados às vezes pela ótica de grades, por estarem presos nos seus respectivos relacionamentos. é muito sobre o sugerido, as segundas intenções, é o querer mas sem dar o próximo passo. a dor sobre o que poderia ter acontecido se aquele amor se concretizasse é dolorosa demais.
visto com a vitória (prima!) que disse que foi um dos melhores filmes que ela já viu. fiquei bobo bobo!
a relação epistolar entre o escultor polonês exilado frans krajcberg e socorro nobre. cada um vivendo suas prisões. a dele sendo essa prisão interior, mas sendo um homem livre no exterior e ela o oposto. os depoimentos são realmente tocantes
São amores expressos literalmente falando. a cidade chora assim como os seus personagens e suas melancolias, tentar seguir as suas vidas com os términos e com anseio do que está por vir, esses amores expressos. o jeito poético e até certa medida lembra um pouco de documentário da maneira que foi filmada, em alguns ângulos, fortificam essa veracidade que eles estão sentindo. tudo muito bonito, tudo muito poético realmente. tocou demais.
visto com vitória, que toda vez que tocava california dreamin’ dançávamos
que filme porreta, comédia crítica e com um drama adolescente massa. pra um tipo de filme como esse no final dos anos 90 é quase uma subversão do gênero dos "teen movie" sem sal que tem aos montes. é original e tem muito a dizer.
obs: ponta massa da julie delpy, dei um sorrisinho de canto quando vi ela
Visto na Criterion Channel.
