O cenário é questionável a princípio, mas no decorrer do filme se torna provocativo, cheio de mistérios e estranhezas. Com uma fotografia bem polida, “História do Oculto” aflora a imaginação do telespectador sobre o desconhecido em ótimas doses de suspense.
Interessante do início ao fim, quanto mais o filme se aprofunda, mais se pensa que o óbvio seria a personagem parar, que não vale a pena tudo aquilo. Mas refletindo, na realidade não é isso o que fazemos? quero dizer, olhar o próprio reflexo e julgar, comparar, um descuido e a mente se prende nesse ciclo vazio e repetitivo de busca por validação.
Me pareceu em falta a explicação de alguns pontos, como a motivação por trás de quem fornecia…
Uma história na qual o protagonista tem a chance de parar um monstro e prefere priorizar a satisfação própria, com ações injustificáveis que acarretam em novas vítimas me parece uma escolha até estúpida de roteiro. Também não gosto de como nas cenas de ação os frames são agitados, cansam, dificultam a visão.
“Eu Vi o Diabo” é um filme dramático, tem boas atuações e choca as vezes pela visceralidade, mas sua problemática estava solucionada nos primeiros 50 minutos, depois disso foi só invenção, 2 horas bem cansadas.
