Caótico do início ao fim, Sean Baker narra a história de quem "não tem história", de quem não é "ninguém".
Cruel, engraçado, triste e tão real que, ao longo do filme, temos a sensação de assistir a um documentário, capaz de retratar com autenticidade um dia qualquer na vida de mulheres trans, negras e marginalizadas. Mulheres que encontram na prostituição o único meio de sobrevivência, mas que, ainda assim, seguem sonhando — seja com uma carreira musical, seja com a possibilidade de encontrar um amor.
E tudo isso em um filme gravado com um iPhone 5s.