O filme é uma obra de arte em movimento, literalmente. Me espanta imaginar o trabalho árduo feito, mas que consegue ressoar um século e meio depois, o sentimento de um artista não reconhecido. Algo que reflete bem a vida de Van Gogh é seu questionamento final: Será que para alcançarmos o brilho das estrelas, seja necessária a morte?
Creio que isso responde bem o questionamento de Armand, que pergunta: Será que ele vai ser reconhecido? Infelizmente, a morte realmente foi…
— Hirayama tem muito para contar, mas pouca coragem para dizer. Talvez tenha dito antes, mas é provável que o desfecho não tenha sido dos melhores. As vezes estamos tristes, há sim as alegrias da vida, mas não faz mal estar cabisbaixo. Creio que um grande reflexo do medo de se expor de Hirayama é o fato dele evitar conexões. No fim do filme, quem sabe, depois de muito tempo, Hirayama teve uma conversa longa com alguém que não fosse…
Ao percebemos a efemeridade da vida, constatamos que na maioria dos casos, somos apenas defuntos que respiram. Infelizmente, a mensagem de Watabane não ressoou corretamente entre seus colegas de trabalho, (ao menos não na maior parte deles) que constataram que o chefe de setor (Watanabe) deveria ser uma inspiração, não pelo amor de seu serviço, mas por sua dedicação ao trabalho, caindo no mesmo erro do protagonista. Watabane queixou-se de ter um filho distante e ingrato, já que ele trabalhou…
The film has an interesting critique, I think. Honestly, it's not my type of film, but it has its value. I noticed a possible Kafkaesque influence, and, btw, a strong influence from Noh theater. The film perhaps focuses on a strong and shocking criticism of Japanese society, with the objectification of workers, turning them into slaves.
