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Há qualquer coisa de uma simplicidade brutal na maneira como Dreyer monta o cenário e posiciona a câmera.
Fomos treinados a esperar dos santos uma certa altivez, como um tipo de glamour cristão; como se estivesse pronto a nos esmagar com sua superioridade moral. Esperamos um chicote de tudo que é sagrado.
N'A paixão de Joana D'Arc, não. Ora a câmera coloca todos os olhares inquisidores contra nós. Estamos sozinhos enfrentando a multidão e queremos justiça. Mas justiça é só…
Dias Perfeitos não nos coloca simplesmente no velho clichê dos "pequenos detalhes".
Entre a normalidade da rotina e os gestos habituais que são ritualizados por Kōji Yakusho, há sempre um contraponto, um objeto, um quadro quase irônico, questionando a liberdade de Hirayama.
Como na cena onde o personagem recolhe os pertences na prateleira, ao lado da porta, antes de sair para trabalhar. O relógio fica para trás: Hirayama não é dono do próprio tempo nos dias de trabalho.
A arte…