[ep. 6]
vibrei com a aparição da laura dern como se fosse um gol do brasil na copa do mundo
[ep. 6]
vibrei com a aparição da laura dern como se fosse um gol do brasil na copa do mundo
entre josh o'connor, objetos fúnebres de alto valor, fios vermelhos do destino, carol duarte e uma itália dos anos 80, me encontro eu, emocionada. um retrato lindíssimo do luto, nossa relação com aqueles que nos deixaram e os vestígios materiais que garantem a permanência deles.
O rio que fazia uma volta
atrás da nossa casa
era a imagem de um vidro mole...
Passou um homem e disse:
Essa volta que o rio faz...
se chama enseada...
Não era mais a imagem de uma cobra de vidro
que fazia uma volta atrás da casa.
Era uma enseada.
Acho que o nome empobreceu a imagem.
até pouco mais da metade, tudo é divertidíssimo. mas até nos momentos mais engraçados, há um subtom frio, um mau presságio de que o conto de fadas de anora não tem bem o final que a disney promoveu. é aquele lembrete constante de que ani, no final das contas, é completamente descartável para o marido, um brinquedo que sabe entreter, mas vai perder o aspecto novo em breve. é triste, é devastador, e mesmo levando em consideração o quão absurda toda a situação soe, é real.