Anora solidificou a minha admiração pelo Sean Baker. Gosto como ele dirige filmes, gosto das suas histórias e gosto como ele escreve mulheres. Elas nunca são uma coisa só, um apanhado de caracterizações superficiais. Elas são reais. São mulheres complexas, repletas de sentimentos, desejos e atitudes genuinamente contraditórias. Eu admirei a Anora, assim como admirei a Halley.
O filme ser uma comédia me pegou de surpresa. Nem a sinopse, nem o trailer davam essa impressão. O Sean gosta de nos divertir…