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Com uma construção de mundo surreal e vislumbrante, Poor Things foge da definição de sútil. Tudo é marcante e notável. Isso funciona muito bem na construção da personagem de Emma Stone, que explora fisicalidade e emancipação feminina, além da narrativa estranha e cômica, mas também na abordagem de temas tabus de forma bastante corajosa e inusitada. Mas no ritmo - principalmente no enfadonho terceiro ato -, assim como em alguns diálogos que soam como filosofia de biscoito da sorte, o…
Um filme de tensão palpável, tão densa que dá para cortar com uma faca. Denis Villeneuve constrói uma atmosfera intensa e ambígua, onde nada é preto no branco, tudo é permeado por tons de cinza. Emily Blunt carrega o filme com uma expressividade sútil, transmitindo todas as nuances e dilemas em um mundo de criminalidade e moralidade duvidosa. Aqui vemos o domínio da arte de transmitir sensações, fazendo de Sicário uma verdadeira aula de cinema em tensão e principalmente em atmosfera.
Spielberg atualiza de forma magistral um clássico quase perfeito, respeitando o original enquanto aprimora pequenas aspectos que desabonavam o seu antecessor. Com atuações memoráveis e cenas músicas que são verdadeiros deleites, é uma obra que honra o clássico West Side Story destacando grandiosidade e sensibilidade. Isso é Spielberg!
Visualmente deslumbrante, a trama deleita na exploração do sofrimento transformando a dor em um espetáculo voyeurístico sádico. A manipulação emocional reforça a visão de que figuras que não personificam o padrão deva viver um eterno castigo devido ao seu perfil desviante.