Luiz Henrique Assis Garcia

Luiz Henrique Assis Garcia

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  • Entranced Earth
  • Wings of Desire
  • Citizen Kane
  • Solaris

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  • In the Mood for Love

    ★★★★★

  • Perfect Days

    ★★★★

  • A Complete Unknown

    ★★★

  • I'm Still Here

    ★★★½

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  • In the Mood for Love

    In the Mood for Love

    ★★★★★

    Amor à flor da pele (Faa yeung nin wa, Hong Kong/Fra, 2000) é uma obra magistral de Wong Kar-Wai. Eis a sutileza em forma de cinema. Ambientada na Hong Kong dos anos 1960s, uma ponta de lança do capitalismo no Oriente com todas as tensões que isso implica, a película (que vi em cópia recém restaurada) examina em minúcia o relacionamento extra-conjugal entre o jornalista e escritor sr. Chow (Tony Leung) e a secretária sra. Chan (Maggie Cheung), vizinhos de…

  • Perfect Days

    Perfect Days

    ★★★★

    Que deleite finalmente assistir o último filme de Wim Wenders, Dias perfeitos (Jap/Ale, 2023), um evidente testemunho da influência de Ozu em sua obra e uma pausa que mescla lirismo e cotidiano, contrastando em tudo com o exaspero frenético da cinematografia dominante na atualidade. A princípio narrando o cotidiano do zelador Hirayama (Kōji Yakusho em atuação irretocável) em Tóquio, com ligeiras variações em ângulos e tomadas diversas genialmente editadas, vemos seu esmero tanto no labor quanto no tempo livre que…

  • A Complete Unknown

    A Complete Unknown

    ★★★

    Assisti ontem Um completo desconhecido (EUA, 2024), cinebiografia em recorte que foca no período que vai da chegada de Bob Dylan a Nova York ao momento que rompe as convenções utilizando guitarra elétrica no Festival de Newport. Baseando-se no livro de Elijah Wald, o diretor James Mangold investe novamente no gênero que domina tecnicamente. A meticulosidade da reconstrução, e a filigrana de colocar todo o elenco cantando e tocando leva à sensação de estar vendo um filme que foi sobreposto…

  • I'm Still Here

    I'm Still Here

    ★★★½

    Finalmente fui assistir a febre do momento, Ainda estou aqui (Bra/Fra, 2024). Direi inicialmente que a empolgação é exagerada, mas responde a dois impulsos que aprecio de forma diametralmente oposta. Um é a enorme defasagem de memória e Justiça sobre a Ditadura militar e seus crimes, que reputo essencial corrigir; outro é o viralatismo que nos acomete ante a validação do "centro do mundo", neste caso vulgo Oscar, o que deploro. Walter Salles, um cineasta competente, mas convencional, fez tudo…

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