Se em Aurora (1927) a força da natureza age como um intermediário de reconciliação do homem, através do renascimento das águas, aqui sua presença atesta a implacabilidade da vida em seu elemento mais trágico: o mar que tudo consome. É de se surpreender que o cinema brasileiro em pleno início da década de 30, com todas as limitações, tenha alcançado esse nível de poesia melancólica.
Favorite films
Recent activity
AllRecent reviews
More-
-
Stars in My Crown 1950
Impressionante como a filmografia inicial do Torneaur aponta para um terror folclórico que ressoa no inconsciente humano, assimilado por vezes em signos animalescos. Essa obra aqui lança um raio de esperança nos valores que movem a humanidade calcados na crença da ressurreição, profundamente fordiano. Quase uma antítese (ou seria complemento?) ao "Diário de um Pároco de Aldeia" do Bresson. Belíssimo filme.
Translated from by
Popular reviews
More-
Splendor in the Grass 1961
“We will grieve not, rather find strength in what remains behind.”
Translated from by -
Stalker 1979
In the same way as Solaris the mise en scène operates as a divine presence, which sees and hears everything. From the most open shots that embrace all around, to the most intimate dreams observed in close-up on faces. A spiritual world governed by tender colors. The central question for the protagonists is what to do in the face of this presence. The writer has an answer, just as the teacher and the stalker have theirs too. Which is right? The film doesn't solve it. It seems rather a question of human existence itself.
Translated from by