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Um amor que escapa das convenções, mas também escapa de si mesmo ao não oferecer segurança ou garantia alguma de vida. É um amor que escapa tanto, que até mesmo se trai na primeira oportunidade, mas se reencontra no caminhos da vida. É um amor pra quem não busca um gesto concreto de proteção, mas que se alimenta dos pequenos momentos em que esses corpos se encontram.
É constrangedor assistir um filme de pandemia. São muitas as rusgas, as complexidades e as magoas que guardamos desse tempo de apenas alguns anos atrás, mas que parecem de traços de uma realidade paralela.
Desconfortos à parte, o filme encapsula em uma história de reconciliação com o que foi mais característico do que foi estar doente naquele momento: o grande sequestro da memória, as peças que se embaralharam, o sonho que atravessa a rotina e um delírio febril quase Lynchiano…
Lindas imagens, mas uma história fraca. Alguns cortes bruscos e escolhas de montagem revelam algumas oportunidades perdidas no meio do caminho.
Um registro interessante sobre a experiência gay em meio aos últimos anos da ditadura no Brasil. Contrastando cenas de um casal de amantes na praia com depoimentos de ativistas e populares, o curta demonstra um recorte sobre o preconceito, a repressão e a contradição que consiste a vida homo nos anos 80. Mesmo assim, não elabora muito a sua visão particular, quer deixar as imagens falarem sozinhas. Por um lado, nos deixa livres para costurar as pontas, noutro, nos deixa sem muitas respostas.