Assisti no dia 8 de março, mas só agora, no dia 18 o filme cresceu na minha cabeça.
Enfim, acontece. Nota modificada de 2,5 para 3,5.
Revisitar qualquer filme trilogia do Homem aranha do Sam Raimi após a saturação de filmes de heróis que a Marvel e a DC promoveram, é como respirar ar puro após passar anos vivendo em São Paulo ou qualquer outra grande cidade.
Dá para sentir toda a paixão do Raimi pelo amigão da vizinhança em cada detalhe, mas não é só isso, há um nítido trabalho de artesanato na construção da mitologia aranha. Nada aqui soa artificial ou deslocado.
Peter é…
Terminei o filme e ainda estou impressionado com o fato de muito provavelmente o Sam Raimi ter se inspirado em Christine para desenvolver a relação entre o Peter e o Simbionte em Homem aranha 3. Reparem que, assim como ocorre com o Peter, o protagonista de Christiane se torna aos poucos mais "descolado" até ficar completamente sombio e violento. A diferença é que Raimi ridiculariza Peter, aqui o Carpenter leva até as últimas consequências essa relação tóxica.