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Fora toda a coisa cringe que tem em um filme baseado em um livro feito para meninas adolescentes e mulheres de meia idade, o filme até que consegue ser cativante. Achei interessante a perspectiva da câmera pra contar a história, fazendo com que o plot ficasse um pouco menos pior. Fora isso, a forma como tratam a violência doméstica é interessante, não achei que relativiza o crime, mas sim, mostra que até pessoas “boas” fazem merda e devem ser penalizada. A personagem entende os traumas que o antagonista passou, porém, mesmo compreendendo ela não aceita. Enfim, filme raso mas legalzinho.
Cru, desconcertante, triste e brutalmente real. A obra do saudoso Héctor Babenco retrata de uma forma aterrorizadora o mais puro cotidiano da desigualdade e da violência social. Tal fato é retratado logo nos primeiro 30 minutos de filme, nos quais, após a apresentação dos personagens, temos a primeira interação entre os jovens: um estupro. Essa cena é tão angustiante mas tão real, que além de repulsa ela nos causa pena tanto do agressor quanto da vítima, afinal, que culpa tem…