Gosto de como esse filme direciona as atenções a Arthur. O jornalista não é um mero contador ou canalizador da história. Arthur é Brian, se enxerga nele, e tem nele parte da expressão do seu próprio ser. Tem no seu objeto de investigação algo que reflete ele próprio.
É nessa percepção que Haynes cresce, não só em Velvet Goldmine, mas nesse em específico atinge seu momento mais interessante. Desenvolve um personagem que se relaciona profundamente com o cenário cultural que…