Bem-sucedido em todos os aspectos que consigo imaginar e reconheço ser uma obra foda, mas alguma coisa me impede de ficar verdadeiramente entusiasmado com filmes de ação
Gosto muito do contraste de texturas, do deserto pro asfalto pro alumínio pro sangue em pó, e particularmente fascinado ao pensar que esse é o olhar do idealizador de Happy Feet
os minutos antes da exibição devem ter sido tão caros quanto o intervalo comercial de uma final da copa do mundo. talvez por isso só tinha propaganda e nenhum trailer de filme.
a última era uma da Dove sobre empoderamento feminino. “então é esse o filme da Barbie?”, brincou alguém, mal sabendo que recebeu de Apolo o dom da profecia.
não preciso dizer que foi feito pra vender boneco. isso tá dado. assim como todas as suas discussões e motivações.…
a animação tem essa qualidade absurda de representar as abstrações da memória humana que uma câmera não seria capaz de capturar... as recordações da caçula, meros esboços em que apenas os detalhes cruciais não esmaeceram com o tempo, e o gradual surgimento de cor, textura e plano de fundo conforme vemos as lembranças dos irmãos mais velhos amplificam a dor desses relatos sobre os buracos deixados por um período tão sombrio na nossa história. um grande curta
