Quando foi a última vez que um filme de terror com lobisomens despertou, além do pavor instintivo, uma reflexão profunda sobre a natureza humana? Enquanto o cinema tem, ao longo das décadas, nos brindado com vampiros sedutores e enigmáticos—como em Nosferatu, A Hora do Vampiro, Abigail e a irreverente O Que Fazemos nas Sombras—, a representação dos lobisomens frequentemente tropeça em sua própria selvageria. A criatura, que deveria simbolizar o conflito entre a civilidade e o instinto primitivo, raramente transcende…

Eu acho que esse é um filme que vale muito a pena ser assistido. A expectativa que se cria nos jovens e a consequente pressão que a sociedade faz pelo sucesso acadêmico e financeiro, principalmente nos momentos de vestibular e de final de faculdade, são assuntos que merecem ser discutidos mais vezes pelas pessoas.
A Riley, nossa protagonista, pode não saber ainda, mas cada um tem o seu próprio tempo. E tudo bem ela não ter encontrado o tempo dela…

Dois conselhos para você de alguém que assiste a muitos filmes de terror:
1) Se você conseguiu se esconder de um assassino e ele passou por você e não te viu, PERMANEÇA escondido lá. Dificilmente ele irá retornar ao mesmo ponto.
2) Se você derrubou o assassino e acha que ele está morto, provavelmente ele NÃO está. Então, pelo amor de Deus, tire a faca da mão dele e a enfie em sua garganta.

No mais, é um slasher divertidinho…