Filmes de demônio, atualmente, são chatos e previsíveis. Que coisa péssima. É o mesmo plot sempre.
Acho que o último que fez algo original com o tema foi "Hereditário"
Filmes de demônio, atualmente, são chatos e previsíveis. Que coisa péssima. É o mesmo plot sempre.
Acho que o último que fez algo original com o tema foi "Hereditário"
Sai do cinema e fiquei em silêncio por duas horas. A despedida sem que se saiba que é uma despedida. A morte sem confirmação, mas com gosto de morte. O luto angustiante de anos. Não há palavras pra descrever o que Eunice enfrentou. O desaparecimento é uma das piores torturas que o Estado já se utilizou.
Atuação brilhante de Fernanda Torres
(E a cena final com Fernanda Montenegro é simplesmente uma aula, um arrepio na alma.)
Não tem nem muito o que escrever.
Se pudéssemos transformar em filme o que Hannah Arendt chamou de "banalidade do mal" o resultado seria exatamente esse.
Na contramão de filmes que pretendem representar o Holocausto, o filme pode enganar desavisados, ao não retratar, de modo mais gráfico, os horrores do nazismo. E não é simplesmente um filme sobre o Holocausto, ou sobre o nazismo, mas sobre a alienação e a transformação de atrocidades em apenas mais um aspecto da realidade, ou seja, em banalidades e trivialidades do…