Breno Trivellato

Breno Trivellato

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  • Paris, Texas
  • The Brutalist
  • Four Nights of a Dreamer
  • Miss Lonely

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  • Zero Fucks Given

    ★★★½

  • Take Care of Your Scarf, Tatjana

    ★★★★

  • Mamma Roma

    ★★★★

  • Swimming Pool

    ★★★★

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  • Zero Fucks Given

    Zero Fucks Given

    ★★★½

    A funcionária modelo do capitalismo tardio é esse arremedo de ser humano sem família, sem necessidade de ter uma casa, sem relações significativas: apenas um sorriso concretado num invólucro muito bem cuidado, maquiagem pesada pra esconder as imperfeições e falas decoradas de um manual. Um autômato, essencialmente. E o filme só rompe a barreira da raiva quando Cassandre foge do script robótico e começa a mostrar a humanidade da qual ela foge, lá no fundo. A volta à Bélgica, à…

  • Take Care of Your Scarf, Tatjana

    Take Care of Your Scarf, Tatjana

    ★★★★

    O preto-e-branco significa que senti falta das cores vivas e sóbrias do Kaurismaki, mas fora isso é meio filme de viagem, meio filme de romance, sem ser sobre viagem nem romance, e chafurdando no humor das caras de paisagens, dos velhos adolescentes e de toda a absoluta falta de traquejo social, bem como a sua normalização. E dá pra escolher entre o absurdismo do café e o da vodka.

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  • The Brutalist

    The Brutalist

    ★★★★★

    O concreto chegando na terra do aço, o judeu pobre navegando entre os cristãos ricos, o artista cumprimentando o milionário. Uma saga sobre a experiência do imigrante na suposta terra das oportunidades, mas também tantas coisas mais! De cara, o que me saltou aos olhos foi como o filme brilhantemente destaca a relação intrínseca entre o patriarcado e a acumulação de capital: Harrison Van Buren é primeiro estúpido com o artista, e mais tarde, quando outros apontam o valor da…

  • I'm Still Here

    I'm Still Here

    ★★★★

    Tem arte, tem política e tem arte politicamente motivada. Não que essa história não tenha poder pra ser contada por si só, até tem; mas fica infinitamente mais potente ver a alegria de uma família extensa, os sonhos, o planejamento, o desabrochar, depois todo o terror da perseguição, as dúvidas, o luto infinito, a resolução possível, o desenrolar daquelas vidas... e topar com o letreiro final falando que o Estado reconheceu tudo, até tem a lista dos perpetradores, mas ninguém…

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