avassalador, espetacular, villaneuve, eu entendi!
o fato do enredo muito mais elaborado propositalmente nessa segunda parte é um deleite junto ao perfeccionismo do filme.
o realismo da fotografia te adentra ao universo de maneira muito fiel, fiquei completamente mergulhado no universo mais uma vez.
magistral!
tô com delay desse review e depois do meu namorado dizer que tô pagando mico cá estou hahah
hipnótico, gigante e minimalista ao mesmo tempo, um banho de estética, uma trilha etérea, um elenco extremamente adequado e com uma ambientação incrível para uma rota complicada em uma viagem imagética e sensorial absurda. técnica pura saindo da cabeça e das mãos do villeneuve.
ps: o filme precisa da escala imax para que tudo seja vivenciado ao máximo!
a jornada da vida e do amor é contada por celine song em past lives através de um show de semiótica, com cortes e enquadramentos que para os atentos é um deleite.
amor é também escolha, é partir e voltar, e partir novamente, e escolher ficar, e em qual lugar ficar, e ao lado de quem ficar, por necessidade, por história, por escolha, escolha essa que reflete em possibilidades, possibilidades são também escolhas, escolhas que geram outras possibilidades, e de certa forma concordo!
te monta pra te desmontar todo no fim, aparenta ser simples e te engana bem quanto a essa simplicidade, o que não é novidade nas mãos do koreeda, o roteiro do sakamoto é delicado, sútil mas te machuca nisso mesmo. me atravessou em vários momentos, vi meu eu bem novo e foi assustador voltar a esse lugar, mas importante!
