Espiritualmente eu daria 5/5 mas não consigo passar por cima de umas questões (um pouco esquisito o subplot de white savior e meio batido o desenvolvimento da personagem da Felicity Jones).
Isso posto, é um filme do caralho. É megalomaníaco? É. É pretensioso? É também. Mas eu tenho certa rejeição a pretensão como algo plenamente negativo e o diálogo entre a megalomania de seu protagonista e seu diretor é especialmente cativante pra mim.
Tem cenas e mais cenas memoráveis e…
Tem bastante coração e o drama principal me comoveu bastante muito por conta das atuações do Jesse Eisenberg (embora já meio formulaica pra ele) e, principalmente, do Kieran Culkin. Gosto bastante da rima entre começo e fim e das duas principais cenas de impacto (a do jantar e a última no terraço).
Entretanto, é difícil afastar a sensação de que já vi esse filme outras vezes; um pouco pelos tema, mas em especial pela estrutura e maneira como é filmado na maior parte do tempo.
Bons filmes de concerto fazem você desejar ir num show da banda
Ótimos filmes de concerto fazem você desejar ter ido naquele show da banda
Stop Making Sense faz você desejar ter sido da banda.
menos meia estrela pelo filtro horroroso das cenas na América Latina
