Escolher é sempre perder algo. Abdicar de algo. Crescer sem ter tido grandes aspirações de vida, objetivos bem traçados, simplesmente levando as coisas da vida como davam para ser levadas (por seus próprios motivos), hoje, é algo que assume um peso que se multiplica a cada segundo em que a minha vida segue existindo e depende de mim, mas está tão ligada à sua. 

Digo isso pois hoje, de onde estou, sei que não vou chegar perto de dar o…

Uma das melhores e, talvez por isso, mais constantes memórias da minha infância (no sentido de que essa não desapareceu, como tantas outras) é a de assistir a esse filme pela primeira vez, com a minha mãe, quando ela sugeriu. Eu devia ter uns 10/11 anos e consigo lembrar, até hoje, de estender o colchão na sala do último apartamento em que moramos (o que eu mais gostava), aguardar ela conectar o notebook na TV pois o filme era baixado…