This review may contain spoilers. I can handle the truth.
Nunca iria descobrir que um filme onde o Robert de Nira vira bestie da Anne Hathaway seria exatamente o que eu precisava assistir. The Intern entrega um conforto raro, daqueles filmes que aquecem o coraรงรฃo e deixam um sorriso no rosto โ que nos rementem a uma certa nostalgia dos clรกssicos da Sessรฃo da Tarde
O maior acerto do roteiro estรก na construรงรฃo da relaรงรฃo entre os protagonistas. A conexรฃo entre Jules e Ben se desenvolve de forma genuรญna, permitindoโฆ
Nevertheless รฉ a prova cinematogrรกfica de que seguir cegamente o coraรงรฃo pode ser uma armadilha emocional. O dorama nรฃo se limita apenas ao conturbado relacionamento entre Na-bi e Jae-eon, mas se estende aos demais personagens, todos imersos em suas prรณprias complexidades afetivas. A narrativa, por si sรณ, se complica ao tentar abordar o amor de maneira realista, oscilando entre a efemeridade da paixรฃo e o peso das consequรชncias.
Essa dualidade se reflete nas esculturas criadas pelos personagens, que funcionam comoโฆ
Simplesmente Seu Josuรฉ tiozรฃo de Facebook melhor personagem, foda-se
โ "CORPUS CHRISTI, CARALHO!"
Esse dorama รฉ como aquele tapa nas costas ou aquela mรฃo no ombro que recebemos quando querem demonstrar uma forma de afeto ou condolรชncia por estarmos emocionalmente exaustos demais para lidar com problemas que estรฃo fora do nosso controle. โDoona!โ รฉ como aquela saudade que a gente nรฃo pode resolver, o sentimento que fica preso porque a vida seguiu de um jeito que nรฃo permitiu um final feliz. ร interessante perceber que, apesar de quebrados, ambos os protagonistas buscam formasโฆ
