Favorite films
Don’t forget to select your favorite films!
Don’t forget to select your favorite films!
Da Crítica à Violência a uma Violência Crítica
As décadas de 1970 e 1980 foram marcadas pela ascensão da espetacularização da violência explícita em diversas áreas relacionadas ao entretenimento. No que diz respeito ao cinema, essa característica se generalizou tanto em filmes mais imediatamente canonizados pela crítica (a exemplo de expoentes da Nova Hollywood e do cinema de arte europeu) quanto naqueles considerados mais voltados às massas (como os subgêneros Blaxploitation, Slasher, Giallo, entre outros). Ciente disso, em pouco mais…
Eduardo Coutinho é um artista brasileiro popular, antes de qualquer coisa. Se você gosta de gente, seu cinema é cativante. Se você gosta de filmes, seu cinema é inovador e inteligente. Se você gosta de estudar o Brasil, seu cinema é revelador. Sendo assim, se você gosta de filmes, gente e Brasil, sua filmografia se torna imprescindível.
Em seus documentários, sua postura sensível faz emergir o que pessoas comuns têm a revelar sobre suas vidas e, muitas vezes, isso ecoa…
This review may contain spoilers. I can handle the truth.
O Menino e o Mundo foge do lugar-comum (em diversos níveis) e também abre espaço para a discussão de muitos temas importantes e complexos. Neste texto, irei demonstrar um pouco a riqueza dessa animação a partir de alguns conceitos da Psicologia Ambiental e também da discussão sobre Imperialismo Ecológico e sustentabilidade no capitalismo.
1. Affordance
Em resumo, o filme trata de um garoto que mora no campo com sua família, mas após a partida de seu pai pela falta de…
This review may contain spoilers. I can handle the truth.
O Homem que virou suco é uma obra-prima, pois, além de possuir inúmeros méritos formais e narrativos, consegue ser um filme que resume a vida de milhões de brasileiros usando uma mescla entre drama realista e humor ácido. Neste texto, explico um pouco os motivos para considerá-lo um feito tão importante me utilizando dos valiosos pensamentos de Milton Santos e da questão do estereótipo do povo pobre na 7ª arte.
1. O “não” libertador
Ao ler o livro O Espaço…