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Ainda tô tentando entender esse filme e, sinceramente, não sei se quero. Nunca mais olho pra uma garganta flácida sem sentir um leve nojo. Hunter Schafer fez o possível e carregou o filme no puro sofrimento. O terror de verdade? Só os efeitos sonoros me pegando de surpresa. O resto é mais confuso do que assustador.
Basicamente um desfile de sofrimento em câmera lenta. O Conde Orlok aparece tanto que perde a graça em 15 minutos, vira quase um colega de quarto que ninguém quer. O elenco? Miserável no sentido mais literal: ninguém expressa nada além de medo e dor, como se tivessem sido pagos em traumas. É gore puro, sem respiro, e a verdadeira imersão é tentar não desligar antes do final.
É basicamente um romance de casal gostoso com direito a todos os clichês possíveis. A lore? Meio "tanto faz". Pelo menos o orçamento foi bem gasto e a ambientação tá linda. No fim, a real montanha que sustenta esse filme são as costas da Sigourney Weaver e da Anya Taylor-Joy, porque sem elas, era só mais um passeio bonito (e esquecível) na natureza.