Bete Balanço é um delirio febril do Brasil dos anos 80. Rio de Janeiro, rock, liberdade, violência pulsando pra formar o país que se redescobria no pós ditadura e numa influência deliciosamente perigosa do imperialismo americano. O que particularmente me faltou em trabalhos com temática semelhante (Feliz Ano Velho e Menino do Rio), Bete Balanço entregou em abundância no retrato da geração Coca-Cola: puro desejo e lascívia exalando de todos os poros sem medo de se lambuzar na liberdade. O roteiro pode ser tímido, mas a cinematografia e carisma estelar do elenco mais que compensam
E Lauro Corona, que homem