Não dá pra dizer que o filme errou quando ele foi exatamente aquilo q ele tentou ser desde o começo: um romance água com açúcar moído no meio de um sci-fi/horror muito trash e com pouquíssimo sentido em tudo o que acontece. A química entre o casal funciona legal, os efeitos são bons, as cenas de ação cumprem o papel (minha mãe vibrou igual ao Galvão Bueno).
Será boa adição ao Domingo Maior da Rede Globo.
O Leigh Whannell buscou montar cenários em que sempre parece tudo certo pra dar tudo errado. E daí q vem a tensão que na maior parte do tempo ele consegue.
Diálogos um pouco expositivo entre os personagens entregam com muita obviedade os sentimentos deles, mas podia ser pior. Ao menos a dinâmica familiar funciona legal e confere um certo peso dramático, muito graças aos atores, que são excelentes.
Felizmente pouqíssima CGI. Tudo montado mais na base dos efeitos práticos, que não são top de linha, mas cumprem o papel.
7/10
Resumo: história da família Paiva e do inferno astral por ela vivido durante a ditadura militar, quando Rubens Paiva foi levado pelo DOPS para interrogatório e nunca mais voltou.
O que eu achei: Gostei muito, mesmo que o filme tenha algo que geralmente me incomoda em cinebiografias, que é não tratar os sujeitos da história como pessoas reais, mas apenas como símbolos. Todos os atores estão muito bem e são o ponto mais forte do filme, principalmente a Fernanda Torres…
Bom filme. Em alguns momentos eu acho q se estendeu demais na bobajada, mas no geral acertou muito mais do que errou. A Mikey Madison tá realmente bem demais e carrega o filme praticamente sozinha, mas pelos comentários de todo mundo q eu tenho visto achei q o filme seria mais impactante de algum modo.
