apesar de retratar um episódio terrível e catastrófico do Brasil, é imensamente sensível com as vítimas.
o ponto alto dessa obra é que os meninos não estão presos nas imagens de controle do “negro”: bandido, drogado, trombadinha, e por aí vai.. pelo contrário, os personagens tem vida, família, história e sonhos. ou seja, a culpa não recai sobre as próprias vítimas por estarem onde estão. achei especialmente bonito o retrato da matriz africana e do afrofuturismo em algumas dessas cenas.
e os atores mirins, juro, simplesmente geniais!
em memória de todas as vítimas desse desastre que é a injustiça brasileira.
