Tudo que eu vi do Cronenberg gira em torno de uma fascinação do público com a tela, o aspecto doentio das história nos coloca na mesma posição que os personagens diante da tv em Videodrome, como que hipnotizados pela imagem. Em Crash a mesma lógica se mantem, a forma dele filmar os acidentes e os acontecimentos constrói um fetiche entre a câmera e a encenação, um dos principais momentos onde isso é mais evidenciado é quando o personagem de Elias…
