Há amores que existem no plano do real, concretizados em gestos, corpos e promessas. Mas há outros, mais etéreos, que vivem no limiar do que poderia ter sido. São os amores do “e se”, que sobrevivem apenas na memória, nas projeções e nos espaços vazios que o tempo deixou para trás. Amor à Flor da Pele é um poema visual sobre essa impossibilidade, um retrato do amor que nunca se consumou, mas que, paradoxalmente, nunca se apagará.
Wong Kar-wai constrói…