Desolador.
Não estar bem onde se está, precisando sempre de movimento, da velocidade sem destino. O filme se alonga por estradas bucólicas dos Estados Unidos e Billy devaneia como um fantasma se fundindo com essa paisagem (desaparecer talvez seja o que ele quer no fim das contas). No meio do caminho, outros fantasmas, pessoas com nomes de flores tão perdidas quanto ele. Depois de tanto caminhar, de tanto correr, uma hora o acerto de contas com o passado chega e é dilacerante.