"Miss Violence" é um filme que, inegavelmente, deixa uma marca profunda no espectador, chocando com sua abordagem crua e perturbadora da violência familiar. No entanto, a narrativa se perde em longos diálogos e pouca ação, culminando em uma única cena impactante que, embora memorável, não justifica as quase duas horas de duração. A direção e a cinematografia são impecáveis, mas a sensação final é de que o filme poderia ter sido mais conciso e eficaz em sua mensagem, sem se arrastar tanto.

"The Monkey" é um filme que desafia expectativas, oscilando entre o hilário e o repulsivo. Se você estiver aberto a uma experiência cinematográfica peculiar, poderá se divertir muito. O diretor, que já nos presenteou com "Longlegs", entrega mais um trabalho obscuro, mas que ainda assim consegue ser cativante. Prepare-se para um filme que não se preocupa em explicar tudo, mas que te convida a relaxar e apreciar o caos. No final, você pode amar ou odiar, mas certamente sairá com uma opinião forte.

"Brighter Days Ahead" é um presente cinematográfico que Ariana Grande nos ofereceu, um sopro de ar fresco e otimismo em forma de curta-metragem. Cada cena é um deleite visual, cada nota musical um abraço para a alma. A narrativa nos envolve em um universo onde a esperança e a beleza se entrelaçam, deixando um desejo ardente por mais histórias nesse mundo encantador. Ariana Grande não apenas nos presenteou com sua música, mas também com um vislumbre de um futuro onde a luz sempre prevalece.

"The Electric State" impressiona visualmente com seu futuro distópico e efeitos especiais de ponta, mas decepciona no roteiro, que carece de profundidade e desenvolvimento de personagens. Apesar das atuações competentes, a trama se arrasta e não explora o potencial do universo de Stålenhag, resultando em uma experiência esquecível, onde o visual suplanta a narrativa. Mais uma vez, a Netflix entrega uma produção com alto investimento em efeitos, mas falha em criar uma história memorável.