o filme tem sim alguns deslizes. para uma obra que retrata uma realidade esquecida que muitas pessoas se encontram, o filme não tem uma duração padrão, mas acredito que isso não compromete o entendimento da história.
a atuação de dira paes está impecável, não há palavras suficientes que descrevam a sua incrível incorporação na personagem
a ótima ambientação, fotografia e cenário tornam a obra ainda mais comovente
atuação e direção impecável, porém roteiro muito cansativo e com pouca emoção pra ser musical.
amei a sonoridade com o jazz bem presente, as referências e a gaga cantando tão perfeitamente bem
no final, quando o coringa começa a cantar, um cara da plateia soltou um sincero “puta que pariu” e aquilo representou todo mundo. foi agoniante ver pessoas se retirando da sala do cinema no meio do filme, provavelmente não se informaram o mínimo sobre a proposta antes de comprar o ingresso
pau no cu do oscar!
sem dúvida, a maior obra da história do nosso cinema nacional. sua fotografia e trilha sonora instrumental tão marcante criam esse afeto pelo filme que qualquer um passa a ter depois que assiste. choro do início ao fim, inclusive na cena em que a mãe de Josué, interpretada pela tão talentosa Soia Lira, é atropelada. nenhum filme me comoveu tanto como esse…
a riquíssima atuação de Fernanda Montenegro e belíssima exibição de um sertão pernambucano, com certeza, são o que mais me fazem amar esse filme.
que coisa linda, difícil assistir e não se emocionar. atuações belíssimas, filme muito bem feito! eu amo a mudança de cenários, o sotaque tão bem reproduzido, a representação de um sertão pernambucano. mais brilhante ainda foram as atuações da marjote e nanda costa, elas realmente deram o nome!!!
*amei ver o centro da minha cidade sendo retratado na década de 30, que estética!
