Engraçado dizer que apesar da excelente ambientação desse filme, eu não me senti parte desse universo, como costumo me sentir em filmes desse tipo. Talvez, porque o mundo papal esteja muito distante da minha realidade para que eu possa criar qualquer tipo de conexão. Por esse motivo, me senti uma grande maria fifi, como se eu estivesse escondida em algum ali, atrás de uma porta, ouvindo fofocas que eu não deveria ouvir. E confesso que gostei dessa sensação.

Também achei…

Não sei nem muito o que dizer, só consigo sentir orgulho do nosso cinema nacional.

A primeira parte do filme é impecável na minha visão, tanto em questão de fotografia, de ambientação, de atuação.
Você se conecta com aquela família como se fosse a sua. E de repente você está lá nos anos 70, fazendo suflê pra sua família, ouvindo música na vitrola e tendo que sobreviver a um regime que parece querer roubar tudo isso de você.

Achei surreal…