A construção inicial é interessante, e a ótima atuação do Pattinson cumpre papel fundamental para que o espectador compre de cara os conceitos daquele universo.
Mas é quando tenta se formular enquanto alegoria política "atual" que o filme perde sua sustentação, principalmente por depender tanto da tenebrosa imitação de Trump do Mark Ruffalo.
O último terço do filme é o mais afetado por uma série de decisões apressadas que sacrificam muito do potencial de ambientação e das questões que esse universo pode trazer em detrimento de um antagonismo esvaziado entre Mickey e Marshall — talvez tentando rememorar algo trazido em Snowpiercer.