A bela semi-autobiografia do Truffaut.
Claramente tem muito coração dele nessa obra aqui, e a câmera dele filmando essa criança irresponsável que foi negligenciada na sua criação vagando por Paris deixa isso claro.
E a cena final final moleque fugindo do reformatório e se sentindo finalmente livre a alcançar a beira da praia? É bonito demais.
Inclusive, também é interessante ver que talvez a única cena verdadeiramente feliz que o protagonista tem com sua família é quando ele vai ao cinema com eles, acredito que evidencia ainda mais o quão pessoal esse filme deve ser ao seu realizador.