A Invenção do Outro observa, hesitante, o instante em que um povo isolado é encontrado – ou invadido. Porque ver é tocar, e tocar é interferir. O que se nomeia, se captura. A câmera treme entre a urgência e a culpa, enquanto os Korubo seguem resistindo, entre o contato e a fuga.
Anos depois desse encontro, Bruno Pereira foi assassinado por lutar para que esse contato não fosse sentença de morte. Morreu porque proteger, no Brasil, é um ato perigoso.…