Serras da desordem.
O incêndio da Cinemateca foi um marco trágico, nada surpreendente. Não foi um desastre natural, não foi um acidente isolado. Foi consequência direta da incompetência, do corte de gastos, do descaso amplamente plural. Os governos federais nunca esconderam seu desprezo pelo cinema – quando não tentam destruí-lo, usam-no como ferramenta de autopromoção, uma vitrine para o mundo ver algumas ideias úteis.
O que restou depois da queima?
Um possível Oscar. Como se isso apagasse o fogo. Como…