Há quem diga que o filme não é denso e peca por não se aprofundar nos temas que aborda, como a ganância, a falta de fé ou a promiscuidade, mas Edward Berger e Peter Straughan conseguiram adaptar o livro de Robert Harris com maestria sem que isso fosse um problema.
O roteiro é surpreendente mesmo dando algumas pistas do que vai acontecer e conta com interpretações incríveis dos atores escalados. Ainda é preciso enaltecer a fotografia e o trabalho de reconstrução do vaticano, todos impecáveis.
O filme é excelente para nos fazer repensar a relatividade do tempo, sobre como tudo passa e certas coisas ficam, como, neste caso, a casa. E com esse pequeno cenário foi possível construir um grande roteiro singular e significativo. As quase duas horas passam tão rápido quanto as inúmeras histórias contadas ali.
Filme mais criativo e divertido do ano. Numa pegada meio "Onze Homens e um Segredo", a película é digna de compor a prateleira dos grandes filmes brasileiros deste século.
Espetacular
O roteiro ficou muito mal amarrado, os personagens mal construídos e a soma disso é um filme catastrófico. Uma pena.
