Estudante de cinema da faculdade Unisul.
Almejando se tornar diretor e roteirista de cinema.
Welles e seu perfeccionismo estético
Nesse longa é trazido um noir quase que bem tradicional, os elementos recorrentes são apresentados de forma bem direta, o protagonista anti-heroico, uma mulher sensual mas perigosa e uma narração que traz muito da psique de seu protagonista, e é tudo construído em torno da ideia de um romance proibido, quase como um melodrama, pois o filme consegue fazer com que você torça para que a traição aconteça, e todo o desenvolvimento em seus dois…
Uma das mais icônicas femme fatales do cinema
A primeira vista parece que vemos um filme noir tradicional, mas aqui temos uma quase que paródia ao estilo, o longa muitas vezes parece desconstruir seus arquétipos, em especial na personagem título, que tem sim os aspectos de femme fatale, como a sensualidade, a sagacidade e as falas cheia de ambiguidade, mas isso acaba sendo acompanhada de uma fragilidade constante, e de uma dependência emocional forte. Por isso “Gilda” parece se demonstra…
Reimaginação necessária de o fantasma da ópera
É impressionante como Brian De Palma sintetiza em menos 90 minutos, uma quantidade absurda de referências, e que vai ser utilizadas inúmeras vezes no futuro, o amor por Alfred Hitchcock, a estética do expressionismo alemão, e as reimaginações de narrativas tradicionais. Chega a ser lindo o carinho que o diretor tem por tudo que é mostrado, e em especial o amor pela blocagem das cenas, que gera de forma intensa todo aquele mundo…
Lynch inexperiente, porém já característico
É sempre bom assistir o primeiro projeto de grandes cineastas, pois podemos ver como eles começaram, e como suas características foram se desenvolvendo ao longo do tempo. E “Eraserhead” é um ótimo exemplo de filme que que demonstra um diretor autoral, que mesmo que com poucos recursos, consegue criar uma história que é a cara de Lynch.
Aqui essa obra me soou muito como um projeto de graduação de faculdade, muitas vezes parece um experimentalismo…