O filme mostra como achamos que uma obsessão controla nossa vida, mas na verdade somos nós quem damos poder a essa obsessão.
Falando do filme em si, manteve um ritmo bom até o começo da metade, onde acelerou muito o enredo e ficou meio desconexo, porém no final tomou um bom ritmo de desenvolvimento, novamente.
Tentaram fazer essa obsessão pelo número como uma forma de terror ou suspense, mas acabou apenas virando uma coincidência engraçada.
Achei a narrativa um pouco confusa
Os contos são muito legais e prendem sua atenção, mas alguns tem um ritmo completamente diferente de outros e senti que todos acabam abruptamente
Achei interessante a pegada no moralismo religioso, que foi pregada em praticamente todos os contos
e tem pinto, muito pinto
O filme passa uma grande sensação de incompletude, talvez intencionalmente por mostrar o filme na perspectiva de uma pessoa cujo o marido desapareceu? Talvez. Porém creio que não tenha sido a melhor maneira de mostrar esta história ao telespectador, senti falta de mais informações sobre qual o contexto histórico que estava sendo apresentado, como eles estavam agindo e principalmente mais detalhes durante toda a trama.
Porém a atuação da Fernanda Torres está impecável, transmite de forma crua e exata cada sensação de cada momento tenso dentro do filme
O filme faz uma grande história sobre como um amor pode mudar a vida de uma pessoa
Alguém que em um momento estava sem perspectiva ou motivação de vida, de repente vira uma pessoa que tenta se salvar por amar outra pessoa
Porém, com isso ele também mostra que você não deve viver sua vida por uma outra pessoa que a qualquer momento pode mudar de ideia sobre você
As cenas de ilusões dele deixam claro como toda sua motivação…
