Em Nosferatu, temos a construção de uma figura que encarna uma espécie de não existência, mas que ainda assim possui uma presença esmagadora. O Conde Orlok se manifesta como um mal-estar, uma peste que não apenas contamina e destrói o universo do filme, mas também perturba quem o assiste. Ele é uma distorção da realidade, algo que parece não dever existir, operando a partir do não material, das sombras.
O filme, embora permeado por esse desconforto constante, fascina o espectador.…