Acabei sendo fisgado pela atmosfera estranha e hipnotizante do filme. O jeito como ele mistura sci-fi, terror e um toque de romance meio trágico é bem diferente do que eu imaginava. Tem uma vibe meio existencialista, e conforme a história avança, você percebe que é muito mais sobre identidade e solidão do que qualquer outra coisa.
Sophie Thatcher tá excelente, carregando boa parte do filme com um olhar perdido, como se ela mesma estivesse tentando entender o que está acontecendo.…
Um dos pontos mais fortes do documentário “Larissa: O Outro Lado de Anitta” é justamente a forma como ele constrói uma narrativa que vai além da vida da artista e cria um espaço de identificação para o público. Não é apenas sobre Anitta ou Larissa, mas sobre dilemas universais, como identidade, superação, saúde mental, carreira e a pressão social.
A maneira como a história é contada permite que os espectadores enxerguem suas próprias vivências refletidas nas experiências da cantora. Seja…
O filme Anora mostra de forma muito crua como a gente pode ser enganado pelas próprias ilusões e expectativas. Ani acredita que está vivendo um conto de fadas, mas no fundo, ela é só um peão em um jogo muito maior, onde seu coração e sua dignidade são descartáveis para os outros. Quando tudo desmorona, a dor dela não vem apenas da traição, mas da constatação de que ela se deixou acreditar em algo que nunca foi real.
E aí…
O que mais me marcou foi como o filme faz você entender, de um jeito muito humano, o impacto profundo que a repressão teve nas pessoas. Ele não só te transporta para o período da ditadura militar, mas também provoca sentimento profundos sobre os efeitos angustiantes daquela época. É um filme que fica com você, que te deixa com aquele nó na garganta e te faz pensar sobre a importância de nunca esquecer o passado. As atuações poderosas de Fernanda Torres e Selton
Mello criam uma atmosfera única de muita tensão e reflexão.
Eu amei demais!
